Os preços da indústria subiram 1,83% em maio na comparação com abril. O acumulado no ano atingiu 9,06%.
Segundo o IBGE aumento foi o menor registrado nos últimos três meses, porém, o resultado foi o suficiente para fazer a inflação acumulada em dose meses que vinha desaceleração desde o segundo semestre do ano passado, atingir 19,15%, valor superior aos registrados em abril e março.
Das 24 atividades analisadas, 21 tiveram alta de preços. Os maiores preços foram percebidos nas indústrias extrativas e no refino em biocombustíveis. Juntas, as duas atividades foram responsáveis por 1,02 ponto porcentuais do resultado da indústria do mês de maio.
Já a indústria de refino continua transmitindo os impactos da alta acumulada do petróleo nos últimos meses. E quem depende do óleo diesel para trabalhar, tem sentido os reflexos.
O Índice de Preços ao Produtor das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes.