Incêndio no Museu Nacional completa 3 anos nesta quinta

Museu Nacional vai ganhar um novo prédio anexo, que vai funcionar como centro de ensino e pesquisa; informação foi antecipada pela BandNews FM

Rádio BandNews FM

Museu Nacional foi o primeiro museu do Brasil, criado por D. João VI, em junho de 1818, Foto: Divulgação
Museu Nacional foi o primeiro museu do Brasil, criado por D. João VI, em junho de 1818,
Foto: Divulgação

O Museu Nacional vai ganhar um novo prédio anexo, que vai funcionar como centro de ensino e pesquisa. O local está sendo construindo em um terreno doado, próximo à biblioteca do museu.

A informação foi antecipada pela BandNews FM e vai ser detalhada nesta quinta-feira (2).

No campus vão ser construídas as salas de aula e os laboratórios, que ficavam dentro do museu, já que o espaço cultural também funciona como centro de pesquisa e é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro. O campus deve ser inaugurado no ano que vem. No espaço, também vai ficar a parte administrativa do museu, que deve ser aberta ainda em 2021.

A existência de laboratórios com materiais químicos dentro do palácio influenciou na proliferação das chamas que atingiram o museu em 2018.

Nesta quinta-feira (2), incêndio de grandes proporções que atingiu o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio, completa três anos.

O Museu Nacional foi o primeiro museu do Brasil, criado por D. João VI, em junho de 1818, no Campo de Sant'Ana, no Centro do Rio. O museu tinha um dos maiores acervos de história natural da América Latina. Em 1946, passou a ser vinculado à Universidade do Brasil, hoje UFRJ.

Uma das principais preocupações atuais é restaurar a fachada e o telhado do bloco 1 do museu para o bicentenário da Independência do Brasil no ano que vem. As licitações para as obras estão em curso. Os jardins frontal e das Princesas também estão sendo restaurados, assim como os elementos artísticos e históricos.

A previsão é que a reforma total do museu custe cerca de R$ 380 milhões, R$ 240 milhões só no Palácio. As restaurações acontecem com a captação de doações públicas e privadas. As ações são acompanhados pelo Ministério da Educação. Segundo a reitora da UFRJ, novos recursos podem ser pedidos ao MEC, após as obras estarem licitadas.