Uma reviravolta nas negociações pode manter Jean Paul Prates no comando da Petrobras.
Apesar de ainda estar pressionado, o atual presidente da companhia conta com o apoio do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ficar no cargo.
A crise foi desencadeada após a retenção dos lucros dos acionistas no Conselho de Administração da empresa, que somam quase R$ 44 bilhões.
O consequente "sobe e desce" das ações da companhia na Bolsa de Valores de São Paulo.
A decisão teria incomodado o ministro de Minas e Energia, que exige o pagamento de pelo menos 50% dos chamados "dividendos extraordinários".
Nesta terça-feira (9), em entrevista coletiva, Alexandre Silveira afirmou que a definição sobre o comando da Petrobras cabe exclusivamente ao presidente da República e disse que Lula jamais cogitou uma demissão de Jean Paul Prates.
O ministro ainda negou ter relações estremecidas com o presidente da empresa, com quem teve boa relação enquanto senador.