Após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, o grupo armado diz estar preparado para uma ofensiva terrestre de Israel no Líbano. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (30) em discurso do líder interino, Naim Qassem. Durante a fala, Qassem acusou o exército israelense de cometer "massacres" e criticou fortemente o apoio dos Estados Unidos às ações do país judeu.
Ele também declarou que o Hezbollah continuará com as operações militares, destacando que a resistência "não será enfraquecida" diante das ações de Israel.
O governo de Benjamin Netanyahu ampliou os bombardeios no Líbano na manhã desta segunda-feira (30) e atingiu alvos no centro da capital Beirute. Os ataques, que inicialmente se concentravam nos subúrbios do sul do país, agora avançam pelas áreas centrais.
Os bombardeios israelenses também resultaram na morte do chefe do Hamas no Líbano e de três líderes da Frente Popular pela Libertação da Palestina. Segundo o governo libanês, o número de mortos ultrapassou mil pessoas nas últimas duas semanas, com mais de um milhão de deslocados, agravando ainda mais a crise humanitária na região.