A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, na Holanda, determina uma sentença inicial que obriga Israel a adotar as medidas necessárias para evitar atos de genocídio no conflito com o Hamas na Faixa de Gaza.
O Tribunal se manifestou nesta sexta-feira (26) sobre a ação contra o governo israelense movida pela África do Sul e que recebeu o apoio do Brasil.
No entanto, a Corte negou o principal pedido feito pelos sul-africanos que era de determinar o fim da operação militar contra o grupo terrorista palestino.
Em dezembro de 2023, a África do Sul apresentou uma denúncia contra Israel, acusando-o de genocídio contra o povo palestino.
O governo isaraelense nega a acusação e havia pedido para que o tribunal abandonasse o caso. Além disso, em reação, acusou a África do Sul de dar cobertura política ao Hamas.
Dentro de um mês, o governo israelense deve entregar um relatório à Corte que esclareça as medidas tomadas para 'prevenir genocídio'.
No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que vai continuar a guerra até a "vitória absoluta". Desde outubro de 2023, mais de 25 mil pessoas morreram no conflito.
Criada em 1945, a Corte de Haia é o tribunal internacional de mais alta instância da Organização das Nações Unidas (ONU).