O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (29) que ainda não há números nem previsão de data para o anúncio do corte de gastos do governo federal
Haddad teia uma reunião com o presidente Lula na quarta-feira (30), mas o encontro no Palácio da Alvorada foi adiantado, com presença do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
"Estamos fazendo as contas para ele [o presidente Lula] para fazer uma coisa ajustadinha", revelou o ministro ao sair para reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Foram duas horas de conversa com a equipe do Ministério da Fazenda e do BNDES. De acordo com Haddad, a reunião foi "realmente boa", e o presidente não vetou nenhuma medida até agora.
Em agosto, um relatório do Tribunal de Contas da União apontou para o risco de paralisação da máquina pública até 2028, caso as emendas impositivas e os valores mínimos constitucionais para saúde e educação continuem crescendo.
O documento estima que 88% das chamadas despesas discricionárias, que não são obrigatórias, poderiam ser reduzidas nos ministérios.