Governo Lula terá 37 ministérios, mas promete não gastar mais

Futuro ministro da Casa Civil disse que desenho final da Esplanada dos Ministérios será divulgado na segunda (19); nomes dos novos ministros serão divulgados ao longo da semana

Rádio BandNews FM

Atualmente, o governo Bolsonaro tem 23 ministérios
Foto: Edgard Garrido/Reuters

O terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá 37 ministérios, segundo o futuro chefe da Casa Civil, Rui Costa. O atual governador da Bahia se reuniu neste sábado (17) com o presidente eleito, com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o futuro presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Costa também disse que Lula determinou a recriação do ministério das Cidades, Pesca e Esporte, além de confirmar a promessa de criar a pasta dos Povos Originários.

O futuro ministro da Casa Civil, órgão que auxilia o presidente com as burocracias da máquina pública, disse também que a determinação de Lula é que não sejam criados novos cargos com o desmembramento das pastas. Segundo ele, não haverá custo extra com a reconfiguração da Esplanada dos Ministérios.

A expectativa de Rui Costa é que o presidente eleito divulgue a estrutura prevista para o novo governo na segunda-feira (19) e o nome dos ministros faltantes da equipe devem sair ao longo da semana, sem a previsão de que sejam anunciados todos de uma vez.

Atualmente, o governo Bolsonaro tem 23 ministérios.

Lula já anunciou seis integrantes do primeiro escalão: Fernando Haddad será o ministro da Fazenda, José Múcio Monteiro o responsável pela Defesa, Rui Costa cuidará da Casa Civil, Flávio Dino vai ocupar o Ministério da Justiça e Segurança Pública e Mauro Vieira responde pelo Itamaraty. A cantora Margareth Menezes foi anunciada como novo ministra da Cultura, pasta que também será recriada no novo governo.

Rui Costa informou ainda que o Ministério da Economia atual será desmembrado em quatro: Fazenda, Planejamento, Industria e Comércio, além de Gestão e Desenvolvimento. Este último é uma novidade e terá como objetivo aumentar a eficiência da máquina pública.

Questionado pelos jornalistas sobre as negociações da PEC da Transição e as interferências na montagem da equipe de governo, o governador disse que Lula dissociou a escolha dos nomes da negociação com a base aliada para votar a medida que abre espaço no Orçamento para o Bolsa Família de R$ 600 e a recomposição das despesas de pastas importantes.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.