O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. 

A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio de uma Medida Provisória que já está valendo e que precisa ser analisada pelo Congresso Nacional em até 120 dias.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e Auxílio Reconstrução, somando quase R$ 1,5 bilhão.

No início do mês, o Executivo já tinha destinado R$ 12 bilhões, também por MP para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros temas.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil vai promover uma ação para que os produtores rurais voltem a produzir alimentos na região do Rio Grande do Sul. 

A iniciativa vai mobilizar as Federações de Agricultura e Pecuária nos Estados e vai contar com recursos financeiros de R$ 100 milhões.

Trezentos técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de outros estados também serão colocados para atuarem nos locais atingidos pelas enchentes.

Os técnicos escolhidos têm especialização no atendimento de campo e atuarão no diagnóstico da situação, no restabelecimento das propriedades e no apoio à volta da atividade produtiva. 

Seguem para análise do Senado Federal, mas ainda sem prazo específico, os dois projetos destinados a ajudar a população e empresas do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes.

Um dos projetos isenta da cobrança de IPI eletrodomésticos e móveis de primeira necessidade para as pessoas físicas e microempreendedores individuais que perderam esses itens nas chuvas.

A medida vale para a chamada linha branca, como fogões, geladeiras e máquinas de lavar, bens, como móveis, cadeiras, sofás, mesas e armários. 

A ideia do auxílio, que foi apresentado pelas deputadas Gleisi Hoffmann e Maria do Rosário, é permitir a aquisição de novos produtos a preços baixos pela população afetada.