O INSS começou a depositar nesta quinta-feira (25) a primeira parcela do décimo terceiro para aposentados e pensionistas que recebem até um salário mínimo, atualmente em R$ 1.320. O adiantamento nos pagamentos do valor extra foi anunciado no início do mês e é uma tentativa de aquecer a economia com mais dinheiro em circulação.
Especialistas, no entanto, pregam cautela com o uso dos recursos, já que o dinheiro disponibilizado agora pode fazer falta no fim do ano, uma época com mais gastos. O adiantamento já foi adotado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e foi colocado em prática nos últimos três anos.
Ao todo, o desembolso federal será de R$ 62,6 bilhões e vai beneficiar mais de 38 milhões de segurados da Previdência Social. O calendário de pagamentos segue até 7 de junho.
Os primeiros a receberem o crédito são os beneficiários que ganham até um salário mínimo e têm o NIS, Número de Identificação Social, com final 1.
A partir de 1º de junho, começarão a receber aqueles que ganham mais que o piso nacional e têm NIS final entre 1 e 6.
Desde 1º de maio, o piso previdenciário é de R$ 1.320,00 e o teto está em R$ 7.507,49.
Geralmente, o abono é pago entre agosto e novembro, mas, este ano, a antecipação do pagamento foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 4 de maio. A primeira parcela do 13º salário é isenta de descontos de impostos. Somente na segunda, que será liberada a partir de 25 de junho, incide a tributação.
O valor é depositado a aposentados e pensionistas, além de quem recebe os auxílios por incapacidade temporária, acidente ou reclusão.
São Paulo é o estado que vai receber o maior repasse: R$ 17,7 bilhões em recursos. Na sequência, beneficiários de Minas Gerais vão receber R$ 6,9 bilhões, Rio de Janeiro (R$ 6 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 5 bilhões), Paraná (R$ 3,67 bilhões) e Bahia (R$ 3,6 bilhões) aparecem na sequência.
A consulta ao valor da primeira parcela do 13º salário pode ser feita pelo aplicativo ou site Meu INSS.