O Governo Federal reinaugurou o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, nesta quinta-feira (4), em Brasília. O evento foi marcado pela posse de 242 novos integrantes e críticas a taxa de juros definida pelo Copom
O presidente Lula participou da primeira sessão do Conselhão, na manhã desta quinta-feira, no Palácio do Itamaraty. O órgão foi extinto no governo do ex-presidente Bolsonaro e voltou a funcionar no mandato do petista, agora com a palavra "sustentável".
O objetivo dele é de ser um espaço aberto de diálogo entre o Governo Federal e a sociedade.
Durante o evento Lula falou sobre os compromissos do país com relação ao combate à fome e a transição energética.
O chefe do Executivo voltou a falar da sobre a taxa de juros e disse que os brasileiros não se importam com os juros e sim com o tamanho das parcelas que terão que pagar ao fazer um financiamento.
Representantes da Cosan e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro cobraram uma Selic mais justa na abertura do chamado "Conselhão".
O presidente do Conselho Administrativo da Cosan, Rubens Ometto, afirmou que os empresários estão "sufocados" pelos juros, mas disse que o mais importante, agora, é a aprovação do novo arcabouço fiscal para que todos tenham segurança jurídica para investir no país.
O presidente do Conselho de administração do banco Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, pediu paciência e equilíbrio entre os que criticam e defendem a atual taxa e afirmou que não se pode esperar condições especiais para o crescimento.
Já a fundadora do Magalu, Luiza Helena Trajano cobrou, em tom de brincadeira, maior participação das mulheres nos próximos "conselhões" e mais ações do governo para combater a fome.
Nesta reedição do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, 40% dos membros são mulheres e 30% são negros.