Na madrugada deste domingo (25), militares de Israel bombardearam o sul do Líbano, após identificar ataques iminentes do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Segundo a Força Aérea de Israel (IAF), armamentos estavam prestes a serem utilizados em um grande ataque no centro e norte do país.

"Na última hora, identificamos uma preparação do grupo terrorista Hezbollah para disparar contra Israel.  Após uma investigação, as Forças de Defesa e o Comando Norte começaram a atacar amplamente Hezbollah, para remover ameaças direcionadas aos cidadãos de Israel", afirmou o porta-voz da IAF, Daniel Hagari.

Segundo os serviços de emergência do país, ninguém ficou ferido.

O Hezbollah lançou foguetes e drones contra Israel em resposta ao assassinato do comandante Fuad Shukr, que morreu em um bombardeio israelense na capital do Líbano, no início de agosto.

No ataque preventivo, as autoridades de Israel enviaram 100 caças para bombardear 40 alvos do grupo em território libanês.

Nas redes sociais, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu postou um vídeo declarando que "quem nos machuca, nós os machucamos".

O Ministério de Saúde do Líbano afirma, que apesar da extensão dos danos ainda não terem sidos contabilizadas, o ataque deixou três mortos.  

Após a operação, a companhia Air France suspendeu os voos para Tel Aviv e Beirute, por pelo menos 24 horas.

*Sob supervisão de Sara Tavares