O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que a polícia prendeu três suspeitos de provocarem incêndios criminosos no interior paulista. Um deles foi detido na região de São José do Rio Preto e o outro na cidade de Batatais, na região de Ribeirão Preto.

O balanço inicial aponta para 20 mil hectáres atingidos, entre áreas de lavoura e de preservação; o prejuízo passa de R$ 1 bilhão.

Em Pedregulho, perto de Franca, e em Paulo de Faria, na região de São José do Rio Preto, restavam os dois últimos focos de incêndio, segundo o governo do estado.

Segundo Tarcísio, são três os fatores que levaram aos incêndios que deixaram 46 cidades em alerta máximo e o estado em situação de emergência. O primeiro, são as condições climáticas. “Ventos fortes, baixíssima umidade relativa do ar, estiagem prolongada e muito calor. Então, qualquer coisa gerava uma ignição. Qualquer coisa, um caco de vidro, um alumínio que pode provocar ignição e começar esses incêndios”, disse.

No entanto, a polícia identificou pessoas que se aproveitaram do incêndio para descarte de materiais, como resto de obras. Ainda de acordo com o governador Tarcísio de Freitas, três pessoas foram presas por atear fogo em áreas de mata.

As detenções aconteceram em Porto Ferreira, perto de São Carlos, outra em Batatais, na região de Ribeirão Preto, e a última em São José do Rio Preto, no noroeste do estado.

Tarcísio disse ainda que pediu ajuda ao governo federal, com as forças armadas, e foi atendido. Houve também o apoio de empresas ligadas à cana de açúcar, segundo o governador.

O governador decretou situação de emergência, por 180 dias, nas áreas de 45 municípios de São Paulo em razão dos incêndios florestais entre os dias 4 e 24 de agosto. O decreto foi publicado na edição desse sábado (24/8) do Diário Oficial do Estado.