Governador afastado pelo STJ reassume comando de Alagoas

Paulo Dantas, do MDB, reconquistou o cargo após decisões do Supremo Tribunal Federal

Rádio BandNews FM

Governador afastado pelo STJ reassume comando de Alagoas
Foto: Assembleia Legislativa de Alagoas

O governador afastado de Alagoas e candidato à reeleição, Paulo Dantas, do MDB, reassume nesta terça-feira (25) o comando do estado. Na noite de segunda-feira (24), decisões judiciais dos ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, ambos do Supremo Tribunal Federal, determinaram a volta do político ao Palácio República dos Palmares.

Dantas estava afastado das funções desde 11 de outubro por decisão da ministra do Superior Tribunal de Justiça Laurita Vaz. Ele é investigado por suposta participação em um esquema de desvio de recursos públicos quando era deputado estadual. O afastamento durante o período eleitoral foi referendado pelo Órgão Especial do STJ e não impedia que o emedebista continuasse a campanha em busca de mais um mandato.

O governador chegou ao comando do Executivo alagoano em maio deste ano após vencer eleição indireta da Assembleia Legislativa. Até então deputado estadual, Paulo Dantas foi escolhido entre os pares para ocupar o poder deixado por Renan Filho, também do MDB, e que deixou o cargo para disputar o Senado.

No período do afastamento, o vice-governador Dr. Wanderley, também do MDB, cuidou do Executivo estadual.

Pelo Twitter, após a decisão do STF, Paulo Dantas comemorou o retorno ao gosto e disse retornar ao “cargo que nunca deveria ter sido tirado de mim já que sofri com fake news e ataques baixos”.

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Paulo Dantas é investigado em caso de suposta rachadinha da época em que era deputado estadual. A investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal apontou que até 54 milhões de reais foram desfiados da Assembleia de Alagoas.

Os fatos narrados seriam anteriores ao mandato de governador e não justificavam o afastamento do cargo, segundo os ministros do STF.

Dantas obteve 46,6% dos votos no primeiro turno da disputa, contra 26,7% de Rodrigo Cunha, do União Brasil. O emedebista é apoiado pelo grupo político de Renan Calheiros, enquanto Cunha tem ao seu lado o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

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