Gasolina registra aumento pela sexta semana consecutiva

Segundo levantamento da ANP, a gasolina comum é encontrada nos postos pelo valor médio de RS$ 6,75

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O etanol registrou o décimo quinto aumento seguido e o preço médio já alcança os R$ 5,39 Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
O etanol registrou o décimo quinto aumento seguido e o preço médio já alcança os R$ 5,39
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O preço máximo do litro de gasolina já supera os R$ 7,00 em 20 estados brasileiros. De acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo divulgado nesta sexta-feira (12), essa é a sexta semana seguida de aumento.

Segundo a pesquisa, a gasolina comum é encontrada nos postos pelo valor médio de R$ 6,75. O valor mais alto foi R$ 7,99, registrado no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Desde o início do ano, o combustível nas bombas acumula uma alta de 48%.

O etanol registrou o décimo quinto aumento seguido e o preço médio já alcança os R$ 5,39. O Rio Grande do Sul também teve o maior valor máximo, de R$ 7,89, seguido do Rio de Janeiro, com R$ 7,73.

No caso do diesel, é sétima semana seguida de alta. O preço médio encontrado foi de R$ 5,35. Em todo o ano, a variação chega a 48%.

O economista Roberto Simonard explica que os aumentos estão relacionados à política de preços adotada pela Petrobras e à alta do valor do barril do petróleo no mercado internacional.

Considerado uma opção mais econômica entre os motoristas, o gás natural veicular não escapou dos aumentos e é encontrado pelo preço médio de R$ 4,27, chegando a mais de R$ 6,00 em postos do Rio de Janeiro.

Apesar da alta, o custo-benefício do GNV ainda é o melhor. Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio constatou que, para cada real gasto com GNV, o motorista roda um percurso mais de duas vezes maior do que com gasolina ou etanol. A economia pode chegar a 50% em relação à gasolina.

Segundo o Observatório Social da Petrobras, o GNV, a gasolina, o diesel e o gás de cozinha têm hoje o preço mais caro do século. O levantamento da entidade de pesquisa ligada à Federação Nacional dos Petroleiros leva em consideração valores nominais e reais, ajustados à inflação.