O preço da gasolina e do etanol deve voltar a subir a partir de sábado (1º de julho). Na data, entra em vigor a reoneração dos impostos federais. A alta do PIS/Cofins será de R$ 0,22 por litro e vale para os dois combustíveis.
A retomada das alíquotas foi anunciada em fevereiro pelo Ministério da Fazenda. Em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro determinou a redução dos impostos federais para conter a alta dos combustíveis. A medida ocorreu às vésperas da eleição e tinha prazo de validade até dezembro.
Em março, passou a valer a primeira parcela da reoneração. Na ocasião, o litro da gasolina sofreu um acréscimo de R$ 0,47 com a retomada do imposto, enquanto o etanol subiu R$ 0,02 o litro. Uma cobrança da importação do diesel segurou a retomada integral das alíquotas.
Ainda em junho, o preço da gasolina já tinha aumentado – em média – R$ 0,21 com uma mudança na forma de tributação do ICMS - principal imposto estadual. Na época, o imposto passou a ter uma alíquota única – de R$ 1,22 por litro – em todo o Brasil.
O ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que a Petrobras poderia reduzir o valor de venda nas refinarias para conter um pouco o aumento previsto com a retomada dos impostos.
Em maio, a Petrobras anunciou uma mudança na política de preços dos combustíveis. A paridade de importação internacional deixou de ser adotada e os preços foram “abrasileirados”.
Na semana passada, a companhia anunciou queda de R$ 0,13 no litro da gasolina vendida para as distribuidoras.
Na última sexta-feira (23), a Agência Nacional do Petróleo apontou a segunda semana consecutiva com queda no valor médio da gasolina nos postos. O preço médio da gasolina passou de R$ 5,40 para R$ 5,35, uma queda de 0,92%.