Combustíveis já estão mais baratos nas refinarias; governo monitora preços

Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça enviou ofício aos Procons para que monitorem valores nas bombas; motoristas ainda não notaram diferença nos preços

BandNews FM

Bomba de gasolina em posto da Petrobras; entenda nova política de preços
Fernando Frazão/Agência Brasil

Começou a valer nesta quarta-feira (17) a redução nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha anunciado pela Petrobras um dia antes. Os motoristas ainda não notaram nas bombas a diminuição dos valores de venda nas refinarias.

Nos combustíveis, a redução média é de 12%. A gasolina está R$ 0,40 mais barata por litro, custando R$ 2,78 nas refinarias. Enquanto o litro do diesel caiu R$ 0,44, passando para R$ 3,02 o litro. O repasse ao consumidor depende da mistura do etanol e do biocombustível, além de fatores como o lucro de distribuidoras e dos pontos de venda.

O secretário nacional do consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous, enviou ofício aos Procons estaduais e municipais para que monitorem os preços. O governo quer evitar práticas abusivas na venda dos combustíveis. Segundo Damous, o monitoramento é essencial para que o anúncio de redução da Petrobras chegue ao consumidor. “Nós não aceitaremos que postos se valham de fraude para aumentar os preços hoje e dizerem que reduziram amanhã”, disse o secretário.

Em Brasília, ouvintes da BandNews FM relataram que os preços foram reajustados para cima desde o anúncio da redução pela Petrobras. Enquanto em São Paulo, os motoristas afirmam que não houve alteração imediata nos valores.

O botijão de 13 kg do gás de cozinha também já está mais barato nas refinarias. A redução foi de 21,3% no quilo, resultando num decréscimo de R$ 8,97 no botijão tradicional.

O anúncio da mudança nos preços ocorre após a petroleira encerrar a Política de Paridade Internacional de Importação, que vigorava desde 2016. A partir de agora, a companhia vai “abrasileirar” os valores, segundo o presidente da empresa, Jean Paul Prates. O ex-senador disse que a estatal será mais competitiva com a alteração na política de preços.

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