O Exército informou que soltou, nesta terça-feira (24), sete militares suspeitos de participar do furto das metralhadoras de um quartel de Barueri, na Grande São Paulo. Desde 10 de outubro, os militares estavam proibidos de deixar o Arsenal de Guerra, também em Barueri.
Segundo as investigações, três deles são os possíveis responsáveis pelo furto das armas. Outros militares também vêm sendo investigados por possível envolvimento no crime ocorrido no dia 7 de setembro.
Ao todo, 21 armas foram furtadas. Dessas, 17 conseguiram ser recuperadas até aqui. Oito delas foram encontradas pela Polícia Civil no Rio de Janeiro abandonadas em um carro. Outras nove foram localizadas pela Polícia Civil em São Roque, no interior de São Paulo.
O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informou nesta terça, em nota, que mais nenhum militar se encontra aquartelado na base.
"O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que, em razão da evolução das investigações, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) não está mais na situação de sobreaviso, ou seja, não existe mais nenhum efetivo aquartelado. Todos os militares da Organização Militar cumprem o expediente normalmente. No contexto da apuração criminal, os possíveis crimes cometidos, à luz do Código Penal Militar, são: furto; peculato; receptação; e desaparecimento, consunção ou extravio. A qualificação dos crimes compete ao Ministério Público Militar. Paralela à apuração criminal, na esfera disciplinar, as possíveis punições são: advertência; impedimento disciplinar; repreensão; detenção disciplinar; e prisão disciplinar (até 30 dias)", diz o comunicado do Exército.
Nos próximos dias, o Exército deverá pedir à Justiça Militar a prisão dos agentes suspeitos de participação no desaparecimento das metralhadoras.