O furacão Ian perdeu força na manhã desta quinta-feira (29) e se transformou em uma tempestade tropical depois de tocar o solo da Flórida, estado no sul dos Estados Unidos. Os ventos que se aproximaram de 250 km/h ficaram menos intensos, estão com 90 km/h, e a tormenta deve se distanciar para o Oceano Atlântico longo do dia.
O fenômeno provocou inundações em diferentes pontos do sudoeste da Flórida e deixa cidades ainda em atenção para os estragos provocados pela ventania e a chuva intensa. Mais de 1,8 milhão de consumidores ficaram sem energia e trabalhadores ainda tentam restabelecer o serviço em diferentes pontos do estado.
Mortes não foram confirmadas, mas a imprensa americana relata que pessoas ficaram presas em casa e construções foram muito danificadas, por isso, há possibilidade de vítimas. Antes da chegada do furacão, quase 2,5 milhões de americanos foram orientados a deixarem áreas consideradas de risco.
Parques da Disney e da Universal, em Orlando, fecharam, além do aeroporto da cidade e de Tampa, região que estava na rota da tormenta. Nesta quinta-feira (29), muitos estabelecimentos continuam fechados e a reabertura está programada para sexta (30).
As recomendações do governador da Flórida, Ron DeSantis, é para que os cidadãos permanecem em casa e não se arrisquem a passar por pontos de alagamentos. A intensidade do furacão já passou de seu pico, segundo o republicano, mas o estado deve ser atingido ainda por chuvas e novos danos não são descartados.
As cidades de Fort Myers e Naples ainda estão debaixo d’água.
Antes de atingir os Estados Unidos, o furacão passou por Cuba e deixou dois mortos. Ainda há um grupo de 20 cubanos desaparecidos que estavam em um barco que naufragou com a força dos ventos. A ilha de 11 milhões de habitantes ficou sem energia elétrica por mais de 10 horas depois da passagem da tormenta.