O funeral do ex-premiê do Japão, Shinzo Abe, morto a tiros em julho deste ano, foi marcado por protestos contra o evento, realizado a um custo de 12 milhões de dólares.
Um homem chegou a se incendiar perto do gabinete do primeiro-ministro. Alguns legisladores da oposição não compareceram e acusaram o primeiro-ministro Fumio Kishida de realizar o evento sem consultar o povo.
Enquanto isso, no lado de fora, milhares de pessoas homenagearam o ex-premiê com flores e orações.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, e líderes da Índia e Austrália compareceram à cerimônia, realizada em Tóquio.
O suspeito do atentado que matou Shinzo Abe teria dito à polícia que acreditava que o político era vinculado a uma seita ligada à Igreja da Unificação, acusada arrecadar grandes doações com o pretexto de “vendas espirituais”.