França tem semana decisiva com Macron em vantagem nas pesquisas

Esquerda radical parece disposta a anular o voto, enquanto Le Pen faz corpo a corpo em busca de indecisos

Rádio BandNews FM

França tem semana decisiva com Macron em vantagem nas pesquisas
Foto: Reuters

A França entra em uma semana decisiva para a disputa presidencial que se avizinha. No próximo domingo (24), os franceses escolhem entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen o próximo ocupante do Palácio do Eliseu por cinco anos.

As últimas pesquisas divulgadas indicam vantagem do atual presidente, que aparece com 52% das preferências. A candidata da extrema direita tem 48%. O segundo turno de agora repete o de 2017 e revela o avanço de Le Pen em certo eleitorado. Há cinco anos, Macron ganhou com 66% dos votos.

Ambos os candidatos apostam em programação de rua nos últimos dias da campanha. Os votos de Jean-Luc Mélenchon, candidato da extrema esquerda e que ficou em terceiro lugar na votação do dia 10, também são alvo de disputa.

O candidato da França Insubmissa pediu que os partidários não votem em Le Pen, mas pesquisa do último sábado (16) apontou que 16% dos eleitores consideram apostar na candidata da extrema direita. 33% disseram que pretendem votar em Macron.

Questionário aplicado pelo próprio França Submissa e que colheu 215 mil opiniões, aponta que 33% estão dispostos a votar em Macron e 66% disseram anular o voto. A pesquisa divulgada nesta domingo (17) não apresentava a opção de voto em Le Pen.

Analistas consideram que a abstenção deve bater na casa dos 30%, número considerado alto parábola padrões franceses, embora o voto não seja obrigatório. São 48 milhões de franceses inscritos no pleito.

Le Pen tem apostado no discurso da perda do poder econômico dos franceses e da alta da inflação para conquistar votos. Ela ainda disse nos últimos dias quero governo Macron foi autoritário, em contra ponto as ideias anti-imigração e anti-islã que ela própria defende. Nos últimos anos, Le Pen suavizou seu discurso e apostou na imagem da “mãe” da França.

Já Macron tem entrado mais forte na campanha apenas agora, após acreditar numa vitória fácil ao encarnar o papel de líder de uma Europa que busca a paz na guerra entre Rússia e Ucrânia. O atual presidente tem defendido que é o único capaz de manter os francês unidos em um momento político e histórico complicado.

Qualquer que seja o escolhido, a França deve ter nos próximos cinco anos um presidente sem o apoio popular de outrora.

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