O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, fez um pronunciamento nesta sexta-feira (03) ao lado do presidente do Boca Juniors, Jorge Amor Ameal, para pedir a união das torcidas em um "momento que não é de guerra, e sim de festa". Os dois defenderam clima de paz para a disputa da final da Copa Libertadores, neste sábado (04), no Maracanã.
Torcedores dos dois times se envolveram em uma briga na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (02). O confronto ocorreu próximo à FanZone, estrutura montada pela Confederação Sul-Americana de Futebol para as torcidas. Segundo a Polícia Militar, nove torcedores foram detidos, sendo dois brasileiros e sete argentinos.
"É muito importante que a gente estabeleça um clima que possa unir os dois povos, para que a gente possa estar no Maracanã amanhã fazendo uma linda festa, uma linda festa do futebol, em que vai sair o vencedor, aquele que jogar melhor, aquele que fizer uma grande partida, aquele que tiver os seus torcedores presentes", disse o presidente do Fluminense.
O clube também divulgou uma nota sobre os episódios de violência. "O Fluminense FC repudia qualquer tipo de violência, verbal ou física, de todas as torcidas. O foco dos torcedores deve ser exclusivamente o futebol e a festa, na arquibancada e nas ruas da cidade, com os tricolores aproveitando esse momento especial da história do clube", diz um trecho.
Já o presidente do Boca Juniors garantiu que "não vai haver nenhum problema". "Peço às pessoas que respeitem ao rival. Isto não é uma guerra. Isso é uma partida de futebol. Amamos muito o público brasileiro, e queremos que nos amem também", afirmou.
O presidente da Confedereção Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, confirmou a presença de público no estádio, apesar da confusão generalizada, mas disse que isso pode ser revisto em caso de novos conflitos. A grande final da Libertadores começa às 17h (horário de Brasília) e tem transmissão da BandNews FM. Mais de 2.400 policiais militares vão fazer o reforço da segurança no local. Bares e restaurantes estão impedidos de venderem bebidas alcóolicas no entorno do Maracanã.
