O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, retirou a indicação de Edmar Camata como diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em sua gestão após o nome gerar polêmica entre apoiadores do presidente eleito Lula.
O anúncio foi feito em coletiva de Imprensa no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, na tarde desta quarta-feira (21).
O nome de Camata, que tinha sido anunciado na terça-feira (20), causou oposição entre os apoiadores de Lula e os membros do novo governo. Após surgirem notícias de que Camata foi apoiador da operação Lava Jato e da atuação do ex-juiz Sergio Moro. Além de defender a prisão de Lula. Postagens homenageando o procurador Deltan Dallagnol, que era coordenador-geral da Operação Lava Jato, incomodaram ainda mais aliados de Lula.
Com isso, Flávio Dino voltou em sua decisão.
“Nós tivemos uma polêmica e entendemos que seria mais adequado a substituição”, acrescentou o futuro ministro da Justiça.
No lugar de Camata, veio a indicação do Policial Federal, Antônio Fernandes Oliveira, para assumir o cargo.