O vice-presidente geral do Flamengo, Rodrigo Dunshee, criticou nesta sexta-feira (30) a decisão da Prefeitura do Rio de liberar 10% do público no Maracanã, na partida contra o Olímpia, pela Libertadores da América, no dia 18 de agosto.
Dunshee defendeu que com testagem seria seguro liberar 30% de torcedores. Ele disse que abrir o Maracanã para público custa caro e exige uma logística grande.
Apesar da liberação da presença de torcida pelo município, algumas regras precisam ser cumpridas à risca como uso de máscara, distanciamento, apresentação do esquema vacinal completo, com pelo menos 15 dias de antecedência, e resultado negativo para a Covid-19 realizado em até 48 horas em laboratório autorizado.
O assunto chegou a gerar uma discussão entre dirigentes do Flamengo e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, pela internet. Recentemente, em uma partida da Libertadores e na final da Copa América, no Maracanã, houve aglomeração a falta de uso de máscara.
O secretário Municipal de saúde, Daniel Soranz, reconheceu que houve falhas nos protocolos de outras partidas com público, como a final da Libertadores de 2020, mas garante que haverá atenção redobrada para os próximos jogos.
A Prefeitura do Rio pretende liberar 50% do público nos estádios a partir do dia 2 de setembro, desde que todos estejam com o esquema vacinal completo, com uso de máscara.
Mantendo o ritmo da vacinação, a secretaria de saúde reforça que nas próximas semanas não haverá repescagem. A partir de segunda-feira (2) são imunizadas pessoas com 32 anos, terminando a semana com a população de 27 anos, uma idade por dia.
Na última semana houve redução de número de casos graves e mortes por Covid-19, o que é atribuído ao avanço da vacinação na Capital Fluminense.
Ainda segundo a secretaria de saúde, uma terceira dose, ou seja, um reforço da vacina contra a Covid-19, em idosos pode ser ocorrer em outubro, mas a medida ainda depende de uma avaliação do comitê cientifico.