A adesão da Finlândia à OTAN deve ser um processo rápido, segundo especialistas.
O governo finlandês confirmou, nesta quinta-feira (12), sua vontade de ingressar na aliança militar do Ocidente. Para ser confirmada, a medida precisa ser aprovada pelo Parlamento do país.
O apoio da população ao ingresso na OTAN subiu para quase 80% após a invasão russa à Ucrânia, o que também deve favorecer o andamento do processo.
Para o professor de relações internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, a adesão da Finlândia à OTAN é uma mensagem forte para a Rússia.
O objetivo da aliança militar do Ocidente é cercar os russos e obrigar Vladimir Putin a negociar o fim da guerra na Ucrânia.
O ingresso finlandês na OTAN pode ser seguido por outros países, principalmente a Suécia, que já manifestou interesse em entrar no organismo militar, além de nações do norte europeu.
A Rússia reagiu e afirmou que a decisão da Finlândia significa uma mudança radical nas relações com Moscou.
O Kremlin ainda ameaçou colocar armas nucleares no Báltico para garantir sua própria segurança.