Missas são realizadas nesta segunda-feira (13) no Santuário Santa Dulce dos Pobres, em Salvador, em memória aos trinta e um anos de morte da freira baiana.
As celebrações começaram às sete da manhã. A segunda missa, que teve início às oito e meia, contou com a participação do Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Marco Eugênio.
Outras duas ocorreram ao meio-dia e às quatro da tarde, antes do Terço pelo Caminho da Fé, uma marcha que saiu do Santuário Santa Dulce dos Pobres até a Igreja do Senhor do Bonfim.
Além dos fiéis, o templo reuniu profissionais, pacientes e voluntários das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), instituição fundada pelo Anjo Bom do Brasil. As Obras vivem a pior crise financeira da história e, segundo a organização, o problema é decorrente do subfinanciamento do SUS.
O cenário foi agravado durante a pandemia e com o avanço da inflação nos preços dos insumos. A entidade fundada por Santa Dulce dos Pobres acolhe quase 3 milhões de pessoas por ano na Bahia, além de atuar nas áreas de assistência social e educação.
Com o tema "Fraternidade e Fome", a igreja incentivou os fiéis a doarem alimentos não perecíveis, que serão destinados às ações sociais da entidade. A filantrópica também faz campanhas para arrecadar verbas. É possível colaborar através do PIX amigos@irmadulce.org.br.
Irmã Dulce morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos. A religiosa baiana foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, em cerimônia presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, tornando-se assim a primeira santa nascida no Brasil.