O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, afirma que o estado precisa de mudanças e se coloca como sendo a pessoa capaz de tomar as ações necessárias para essas mudanças.

O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista foi o convidado desta sexta-feira (18) da série de entrevistas da Rádio BandNews FM com os políticos que pretendem concorrer ao Palácio dos Bandeirantes.

O primeiro turno está marcado para o dia dois de outubro. Já o primeiro debate na TV aberta será na tela da Band, com transmissão simultânea da Rádio BandNews FM, em 7 de agosto.

Fernando Haddad, do PT, comentou a filiação de Geraldo Alckmin ao PSB, confirmada nesta sexta-feira (18) e que coloca o ex-tucano mais perto de ser vice do ex-presidente Lula na disputa pelo Planalto.

As negociações incluem também a candidatura de Márcio França ao governo paulista:

Já se falou que o presidente Lula decidiria o palanque em São Paulo, já se falou que quem estivesse liderando as pesquisas seria o candidato, eu não ligo muito para pesquisas, mas o fato é que eu lidero todas. Já saí de 3% e ganhei a eleição, nós sempre enxergamos o projeto que cada um representa, quem representa uma mudança segura em São Paulo levando em conta uma série de fatores, do que propriamente a pergunta de quem está na frente. 

Fernando Haddad, do PT, disse que o plano de governo dele está sendo elaborado, mas adiantou que a educação será uma das prioridades:

“A primeira providência é você estabelecer o diálogo com o magistério, com os professores, não se faz uma reforma educacional contra os professores, se faz uma reforma educacional com os professores. Se ele não estiver bem formado e motivado, pode ter certeza que a relação ensino/aprendizagem não vai acontecer da maneira mais adequada. Outra coisa, do ponto de vista pedagógico, nós não temos um plano de recuperação, esse plano atual não vai recuperar o tempo perdido. ”

Fernando Haddad explica que a área da saúde, ainda mais sobrecarregada com a pandemia, será uma das grandes preocupações em um eventual mandato dele:

“A fila do SUS, nós tivemos uma pandemia, houve o represamento enorme dos procedimentos do SUS, falo em exames, consultas de especialidades, cirurgias eletivas, que foram represadas e hoje é uma fila totalmente desorganizada no estado. Há também uma distribuição equivocadas de leitos em São Paulo, há regiões desprovidas de leitos e há falta de hospitais. ”

A entrevista completa com Fernando Haddad, do PT, está no nosso canal no Youtube.