O Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu cortar, nesta quarta-feira (18), os juros praticados no país em 0,25 ponto percentual, chegando a faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado e por analistas.
Esse é o terceiro corte seguido realizado pela autoridade monetária, que hoje é comanda por Jerome Powell.
Em nota, o Comitê Federal de Mercado Aberto, afirmou que os indicadores econômicos do país, como o mercado de trabalho e a taxa de desemprego, estão em ritmo sólido.
"Desde o início do ano, as condições do mercado de trabalho se suavizaram, e a taxa de desemprego aumentou, mas permanece baixa. A inflação avançou em direção à meta de 2% do Comitê, mas ainda está um pouco elevada", diz o texto.
O órgão ainda avalia que riscos das metas de emprego e inflação estão controlados, mas que as perspectivas econômicas são incertas. "O Comitê avaliará cuidadosamente os dados recebidos, as perspectivas em evolução e o equilíbrio de riscos e estará preparado para ajustar a postura da política monetária, conforme apropriado, caso surjam riscos que possam impedir o alcance das metas do FOMC”, completou a nota.
A decisão influenciou diretamente a cotação do dólar no Brasil, que fechou em R$6,26, maior valor nominal da história.