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Família de Moïse Kabagambe recebe concessão de dois quiosques na orla do Rio

Quiosques serão transformados em centros culturais em homenagem ao jovem assassinado e à cultura congolesa

Rádio BandNews FM

A família da vítima também receberá assistência jurídica da Defensoria Pública do Rio Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A família de Moïse, congolês morto em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, recebe proposta de linha de crédito pelo Governo do Estado para comandar os quiosques Biruta e Tropicália, na orla da Barra. A concessão será cedida para a família até 2030. 

O irmão de Moïse, Sammy Kabagambe, aceitou a proposta com a condição que fosse realizado um projeto de memorial ao jovem e também à cultura congolesa e africana.

A AgeRio ofereceu o crédito em uma reunião no Palácio Guanabara, nesta segunda-feira (7), da família com representantes do Estado, além do governador do Rio, Cláudio Castro, que participou por vídeo. Castro disse aos parentes do rapaz de 24 anos, mais uma vez, que está à disposição deles.

A família da vítima também receberá assistência jurídica da Defensoria Pública do Rio. A divulgação da decisão ocorreu após um encontro da mãe dele com o defensor-geral nesta segunda.

Moïse Kabagambe foi assassinado no dia 24 de janeiro após cobrar o salário atrasado ao seu empregado, dono de um quiosque no Rio de Janeiro. O congolês foi agredido por três homens que tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio.