A filha do homem que morreu durante o trajeto da Meia Maratona de São Paulo, Luiza Neves, de 20 anos, afirma que o pai tinha o costume de participar de corridas e que ele não tinha problemas de saúde. A família está levantando informações para entender se houve demora no atendimento pela organização do evento. Marcelo Mariano teve um mal súbito durante a prova, disputada no último final de semana.
Uma das participantes da corrida, a advogada Stephanie Aranda, relatou em uma rede social que, durante a prova, viu Marcelo deitado em um canteiro. Segundo, ela, a ambulância levou mais de 10 minutos para resgatá-lo e outras testemunhas confirmaram a desorganização do evento durante o atendimento de Marcelo.
Em nota, a empresa responsável pela Meia Sampa, a TTK Marketing, informou que a ambulância foi acionada às 8:35 da manhã e chegou no local às 8:40. Marcelo foi levado para a UPA da Vila Mariana, onde chegou às 8:58, e foi constatado que ele teve uma parada cardiorrespiratória. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou o caso como morte natural.
Já a prefeitura de São Paulo informou que o paciente chegou ao hospital por volta das 9:10 da manhã e foi atendido com manobras de ressuscitação. A gestão municipal esclareceu que a prestação de socorro é de responsabilidade da própria organização por se tratar de um evento particular. A empresa TTK Marketing disse, ainda, que seguiu todas as diretrizes estabelecidas pela Associação Internacional de Federações de Atletismo.
O corpo de Marcelo foi enterrado na segunda-feira (11) em São Bernardo do Campo.