Fachin nega pedido da PGR de suspensão da medida que amplia combate às fake news

Tribunal Superior Eleitoral recebeu mais poderes para retirar conteúdos com desinformação da internet

Rádio BandNews FM

O relator também pontuou que a regra não representa censura. Foto: Marcelo Camargo
O relator também pontuou que a regra não representa censura.
Foto: Marcelo Camargo

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, rejeita a ação da Procuradoria-Geral da República que pedia a suspensão de trechos da resolução do TSE que agiliza a remoção de conteúdo com desinformação das redes sociais durante o período eleitoral.

Pelo o que foi aprovado na última quinta-feira (20), o TSE pode determinar que sejam retirados do ar links com fake news em até duas horas.

Fachin também liberou o processo para ser pautado no plenário virtual.

Ao negar o pedido, o ministro ressaltou que não há os requisitos necessários para a concessão de uma decisão provisória.

Ele ainda disse que a medida não proíbe todo discurso, mas apenas aqueles que "por sua falsidade patente, descontrole e circulação massiva, atinge o processo eleitoral".

O relator também pontuou que a regra não representa censura.