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Exílio de González indica acordo entre Venezuela e União Europeia, diz especialista

Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM, explica o asilo concedido a Edmundo González, oposição a Nicolás Maduro que tinha um mandado de prisão em aberto na Venezuela

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Professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan conversou com a equipe de reportagem da BandNews FM e falou sobre a crise na Venezuela, bem como o exílio ao principal opositor ao ditador Nicolás Maduro, Edmundo González - atualmente exilado na Espanha.

De acordo com o especialista, a saída de González indica que houve um acordo entre a Venezuela e a União Europeia, que manifestou-se sobre o caso e declarou ser "um dia triste para a democracia" a saída do opositor do território venezuelano.

"É bastante provável que a União Europeia, e não só o governo espanhol, tenham entrado em negociações diplomáticas para conseguir essa saída. O formato da saída, que provavelmente aconteceu com uma certa anuência do governo Maduro, não há dúvidas que tenha uma correlação e pressão da União Europeia", disse.

Trevisan ainda ressaltou que o exílio pode ser analisado como a melhor solução possível a González, já que, "dada a sua idade avançada e que sua prisão era iminente", as negociações para uma eventual soltura seriam mais difíceis.

O docente ainda pontuou que a situação indica que o Brasil segue sem conseguir cumprir o papel de um mediador nesta crise.

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