Ex-diretora do PNI admite erros e reclama de falta de vacinas para vacinação em massa

Francieli afirmou que saiu do cargo por motivos pessoais ao perceber uma "politização" do programa.

Rádio BandNews FM

Ex-diretora do PNI admite erros e reclama de falta de vacinas para vacinação em massa
TV Senado

Francieli Fantinato, ex-diretora do Programa Nacional de Imunizações, é a depoente que participa da CPI da Pandemia nesta quinta-feira (08) e começou a sessão se negando a prestar juramento de falar a verdade na comissão. Ela está amparada em um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal.

Nos 15 minutos iniciais, Francieli afirma que pediu exoneração do cargo por motivos pessoais quando identificou um movimento de politização da vacinação. Ela reiterou a eficácia dos imunizantes e criticou também a falta de campanhas publicitárias incentivando a população.

Ela admitiu que erros ocorreram no programa. Segundo Francieli, para um programa de vacinação ter sucesso é simples: "é necessário ter vacinas e ter campanha publicitária efetiva, o que ela afirmou não que não teve."

Renan Calheiros, relator da CPI, começou os seus questionamentos afirmando que o nome de Franceli foi colocado na investigação, e em seguida retirou da lista conforme alguns assuntos foram esclarecidos. Em resposta, a ex-diretora do PNI segue dizendo que qualquer indivíduo que fale contra a vacinação vai trazer dúvidas à população, por isso a necessidade de levar uma comunicação única.

Ao ser questionada sobre a vacinação de grávidas, puérperas e presos. Francieli afirma que foi procurada por superiores para que retirassem a prioridade do último grupo da lista, mas que rejeitou a proposta. Ela afirma que Élcio Franco foi quem pediu essa mudança na lista.

Durante a sessão, o presidente da CPI Omar Aziz afirmou que pretende enviar uma carta ao presidente Jair Bolsonaro com o objetivo de cobrar uma posição sobre as acusações do deputado Luiz Miranda sobre o governo.

Nesta quinta (08), o senador Izalci Lucas assumiu como titular no lugar de Tasso Jereissati, que se afastou por motivo de saúde e deve voltar na próxima semana. Ele é o membro da comissão que está mais alinhado ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

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