A prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha foi revogada nesta quinta-feira (06). A decisão é do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Ney Bello.
De acordo com o magistrado, não há necessidade da manutenção da medida, já que Cunha cumpriu mais de um ano de prisão domiciliar e não descumpriu nenhuma obrigação, como a de não manter contato com outros indiciados. O desembargador justifica ainda a decisão pela demora em marcar o julgamento do recurso contra a condenação.
Cunha teve a prisão preventiva decretada em junho de 2017, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro relacionadas ao Fundo de Investimentos do FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, entre 2011 e 2015. Em março do ano passado, o mesmo desembargador decretou a prisão domiciliar do ex-parlamentar.
Em nota, a defesa do político disse apenas: “Fez-se Justiça”
Na semana passada, Cunha já tinha conseguido uma decisão favorável para sair da prisão domiciliar. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, revogou um mandado de prisão expedido pela Operação Lava-Jato.
O político do MDB continuava preso por ter outra ordem judicial da Operação Sépsis, que foi agora revogada. Segundo a defesa, Cunha está em liberdade.