Líderes europeus repudiaram as recentes declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a Groenlândia. Recentemente, o político reafirmou seu desejo de anexar a ilha da Dinamarca ao território norte-americano e disse que a aquisição do terreno seria uma "necessidade absoluta" e essencial para "segurança econômica" dos Estados Unidos.
Em resposta, França e Alemanha se posicionaram de maneira contrária à declaração do bilionário, que não descartou usar a força para tomar a Groenlândia.
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha e líder político da principal economia do bloco europeu afirmou que o princípio de inviolabilidade das fronteiras europeias se aplica a qualquer nação.
Já Jean-Noël Barrot, Ministério dos Negócios Estrangeiros da França, disse que a Europa não vai tolerar a violação de suas fronteiras, e que o continente não irá demonstrar medo.
Atualmente, a Groenlândia é a maior ilha do mundo e tem uma população de 58 mil habitantes. Sua importância para os Estados Unidos se deve por razões econômicas e militares.
Outros presidentes, no passado, já tentaram comprar a Groeenlândia, mas não tiveram sucesso. O controle da ilha é exercido pela Dinamarca há mais de 300 anos.