O governo dos Estados Unidos afirmou, nesta quarta-feira (09), que não apoiam o envio de aeronaves de combate para a Ucrânia. A declaração foi dada pelo porta-voz do Pentágono, John Kirby.
A proposta, apresentada pela Polônia, tem como objetivo auxiliar o exército ucraniano na luta contra os militares russos.
Para isso, os Estados Unidos enviariam novos caças para a Polônia. Os poloneses, por sua vez, abririam mão de suas aeronaves, que são da era soviética.
Antes da declaração do Pentágono, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, já havia dito que existem grandes desafios logísticos para colocar essa proposta em prática. E que ela poderia aumentar as tensões com a Rússia.
Também nesta quarta, o secretário de Estado da Casa Branca fez um apelo para que o mundo continue pressionando o governo de Vladimir Putin. Antony Blinken disse que o presidente russo rejeitou todas as saídas oferecidas para encerrar a guerra na Ucrânia.
O representante dos Estados Unidos ainda pediu que a Rússia permita que civis deixem imediatamente e com segurança todos os territórios ucranianos que estão sitiados. E criticou a proposta apresentada por Moscou de criar corredores de evacuação para a Rússia e Belarus.
Na mesma entrevista coletiva, a ministra das Relações Exteriores do Reino Unido defendeu a aplicação de novas e mais pesadas sanções contra a Rússia. Liz Truss afirmou que Vladimir Putin precisa fracassar na tentativa de controlar a Ucrânia. E descartou a possibilidade de estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, mesmo que limitada para proteger os corredores humanitários.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem pedido reiteradamente para que aliados adotem essa medida, mas sem sucesso até agora.