O Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, eleva a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual. Agora, o índice está entre 4,50% a 4,75% ao ano.
A decisão do FED, tomada de forma unânime nesta quarta-feira (01), representa uma desaceleração do ritmo do aperto monetário, conforme esperado pelo mercado.
No comunicado, o órgão afirma que está analisando dados que determinam a resiliência do mercado de trabalho e o ritmo de crescimento dos salários, mesmo com as leituras recentes de que a inflação está diminuindo. A projeção é de que os juros norte-americanos continuarão subindo, mas em ritmo mais lento.
O banco central dos Estados Unidos lembra que a guerra entre Ucrânia e Rússia ainda representa um dos fatores da chamada “elevada incerteza global”.
Desde março de 2022, o banco central dos Estados Unidos já aumentou os juros em 4,5 pontos percentuais. O objetivo é combater a inflação mais elevada em 40 anos no país.
A alta dos juros norte-americanos tende a refletir em uma alta na cotação do dólar no Brasil. No entanto, essa elevação já era esperada pelos investidores.
A decisão do FED também indica uma desaceleração da economia mundial nos próximos meses, já que os empréstimos e investimentos ficam mais caros. Esse cenário pode representar uma baixa na demanda pelos produtos e serviços brasileiros, o que pode ajudar a reduzir a inflação doméstica.