O sistema antimísseis dos Estados Unidos intercepta cinco foguetes lançados contra o Aeroporto de Cabul, no Afeganistão.  

Apesar da tentativa de ataque, o governo americano decidiu não interromper a operação para a retirada de tropas e aliados do país, iniciada após a volta do Talibã ao poder.  

No fim de semana, o Pentágono – em mais uma ação contra o braço afegão do Estado Islâmico – bombardeou um veículo repleto de explosivos.  

Antes, uma operação com drones matou dois homens apontados como mentores do atentado que deixou mais de 170 mortos perto do Aeroporto de Cabul.

Entre as vítimas estavam 13 militares americanos.

Para o professor-adjunto do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Maurício Santoro, a violência pode aumentar ainda mais no Afeganistão.  

Ele avalia que o Estado Islâmico busca fragilizar o Talibã e, assim, conquistar pedaços de poder.

SAÍDA SEGURA

Um comunicado divulgado neste domingo (29) pelo Departamento de Estado americano, em parceria dos EUA com mais outros 97 países, afirma que o Talibã vai permitir a saída segura de estrangeiros do Afeganistão.

O Brasil, contudo, não assina o comunicado. Outros países da América do Sul, como Colômbia e Guiana, fizeram parte da relação de nações signatárias do texto.