O secretário de Estado da Casa Branca, Antony Blinken, afirma que uma investigação foi aberta para apurar as causas da queda de um drone militar americano no Mar Negro. 

Nesta quarta-feira (15), um dia após o episódio, o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, pediu que os americanos ponham fim ao que chamou de “voos hostis perto das fronteiras russas”. "Nós presumimos que os Estados Unidos se abstenham de mais especulações na mídia e interrompam os voos perto das fronteiras russas. Nós consideramos qualquer ação com o uso de armamento dos Estados Unidos como abertamente hostil", afirmou ele.

Ainda segundo Antonov, os Estados Unidos estão coletando inteligência, que, posteriormente, é passada para a Ucrânia que utiliza tais informações para atacar as forças armadas russas.

A Casa Branca acusa Moscou de ter derrubado o veículo aéreo não tripulado e convocou o embaixador para prestar esclarecimentos. Segundo os Estados Unidos, caças russos fizeram manobras perigosas e uma das aeronaves chegou a atingir a hélice do drone.

Os russos negam que tenham abatido qualquer equipamento americano.

Também nesta quarta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que as relações entre os dois países estão em um estado "lamentável" e que desceram ao nível mais baixo. Ele ainda fez um alerta para que os americanos tenham mais cuidado em exercícios próximos à Rússia.

Já o governo dos Estados Unidos prometeu continuar realizando voos no espaço aéreo internacional.