O ministro da Educação (MEC), Camilo Santana, afirmou neste domingo (23) que secretários estaduais pediram que a reforma do Ensino Médio não seja revogada totalmente.
A declaração do chefe da pasta foi dada durante a viagem da comitiva brasileira do presidente Lula em Portugal.
De acordo com o ministro, o objetivo agora é resolver os problemas que surgiram ao longo dos últimos anos e durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Estudantes e professores questionam a reforma, que tirou algumas matérias essenciais do currículo. Na avaliação do MEC, as falhas surgiram por omissão do governo Bolsonaro.
“Os secretários estaduais de educação do Brasil fizeram um ofício, uma carta pedindo para que não revogasse (o Novo Ensino Médio). Pedindo para que resolvesse os problemas, melhorasse a implantação”, afirmou Santana em entrevista a jornalistas.
No dia 5 de abril, o cronograma de implementação do Novo Ensino Médio foi suspenso por dois meses. Um grupo de trabalho avalia os impactos da mudança e busca propor melhorias à iniciativa.
“É esse debate que nós estamos fazendo. Não queremos nos precipitar em nenhuma decisão para não prejudicar os nossos alunos, os nossos estudantes”, concluiu o ministro.