Seis estados brasileiros são reconhecidos internacionalmente como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal.
A imunização pode deixar a carne do animal mais dura e, às vezes, até mesmo com queloides, que é uma má cicatrização de um machucado, ou nesse caso, a vacina pode deixar um caroço na pele do animal. Esses dois fatores tiram certa qualidade da carne e assim afeta compradores mais exigentes.
Com isso, o governo brasileiro espera alcançar até 70% dos compradores mundiais e novos acordos com o Japão, os Estados Unidos e o Canadá.
Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraná, Mato Grosso, Rondônia e Acre receberam o certificado que garante aos compradores melhores condições sanitárias da carne brasileira e, com a tendência de aumento da exportação, economistas avaliam que a produção interna também será beneficiada.
Ao todo, são mais de 40 milhões de cabeças que deixam de ser vacinadas, o que corresponde a cerca de 20% do rebanho bovino brasileiro.
A febre aftosa afeta apenas os animais, mas um surto no rebanho pode causar danos a produção de carne.