Alunos de uma escola municipal de São Paulo continuam em locais improvisados, porque parte da unidade está interditada há um ano.
Familiares de estudantes procuraram a “Central de Ouvintes Ricardo Boechat” há um mês para reclamar de rachaduras em paredes, buracos no piso e mofos em salas de estudo.
Apesar da promessa da Prefeitura de iniciar as obras, nada mudou neste período. Funcionários e pais de alunos da EMEF José Maria Pinto Duarte, no Sumaré, zona oeste estavam esperançosos com a possibilidade de reforma na unidade de ensino.
Há um ano, a Defesa Civil interditou o estacionamento, uma das quadras e parquinho, após um barranco desmoronar na parte de trás da escola, na Rua Atalaia, número 100. Desde então, as aulas de educação física e atividade de lazer são feitas em locais improvisados.
A mãe de um menino, de 6 anos, Sheila de Souza Lemos, se queixa da falta de perspectivas para iniciar as obras.
“Já cobramos várias vezes, mas não temos respostas. É uma escola que tem excelentes profissionais, mas há problemas estruturais”, desabafa.
A sala de leitura tem mofo e rachaduras, de acordo com os relatos recebidos pela reportagem. Cerca de 500 alunos entre 6 e 14 anos de idade estudam neste colégio público. Imagens obtidas pela “Central de Ouvintes” mostram paredes com fissuras e buracos no chão da Escola Municipal de Ensino Fundamental José Maria Pinto Duarte.
A empregada doméstica Simone Assis explica que até mesmo os corredores das salas de aulas apresentam problemas de acessibilidade.
“Há buracos enormes nos corredores que cabem um pé inteiro. É triste saber que nossos filhos têm aulas de educação num espaço mínimo, porque as quadras e o parquinho estão interditados. ”, conta.
Há um mês, a Prefeitura de São Paulo disse que a EMEF José Maria Pinto Duarte, no Sumaré, passará por reforma, inclusive, na Sala de Leitura. As quadras e o parquinho também vão receber novos equipamentos.