
O Equador vai às urnas neste domingo (13) sob estado de exceção em sete províncias e na própria capital, Quito. O aumento da violência e o medo pelo domínio do narcotráfico assusta a população e gera temor de descontrole a depender do resultado do pleito.
O presidente Daniel Noboa, da Ação Democrática Nacional, busca a reeleição depois de um mandato tampão de 17 meses. Ele assumiu o posto de Guillermo Lasso, que convocou eleições antecipadas para escapar de um processo de impeachment por suspeita de corrupção.
A oponente neste segundo turno é a candidata da Revolução Cidadã, Luisa González, da esquerda.
São 13 milhões de equatorianos aptos a votar, sendo que o comparecimento é obrigatório e o voto em papel. A previsão é que os locais de votação abram às 7h (9h em Brasília) e sigam abertos até 17h (19h em Brasília).
Sob o medo de que a situação não aceite o resultado das urnas, cerca de 95 mil fiscais foram convocados para atuarem nas sessões eleitorais. A ideia é repetir a tática da oposição venezuelana e conseguir angariar o maior número de atas eleitorais para conferir o resultado anunciado posteriormente.
O Equador tem uma economia muito dependente dos Estados Unidos, já que tem o dólar como moeda principal. O país, no entanto, tem um histórico de violência que assusta e o torna o mais violento território da América Latina atualmente.
A previsão é que os resultados sejam divulgados já durante a madrugada de segunda-feira (14) no horário de Brasília.