Entidades do agronegócio, entre elas a ABAG, divulgaram um manifesto em defesa do Estado Democrático de Direito, pregando harmonia e citando preocupações com os reflexos da crise entre os Poderes na estabilidade econômica e social do país.
O texto cobra postura dos líderes nacionais, que devem se mostrar "à altura do Brasil" e critica a "politização ou partidarização nociva", que tem potencial para agravar os problemas enfrentados por aqui.
Assinam o texto entidades como a Associação Brasileira do Agronegócio, a Indústria Brasileira de Árvores, a Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal.
Diz a nota: "Em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes responsáveis, em chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura de sua história agora prestes a celebrar o bicentenário da Independência".
Em outro trecho, as associações cobram respeito à legislação brasileira:
"A Constituição de 1988 definiu o Estado Democrático de Direito no âmbito do qual escolhemos viver e construir o Brasil com que sonhamos. Mais de três décadas de trajetória democrática, não sem percalços ou frustrações, porém também repleta de conquistas e avanços dos quais podemos nos orgulhar. Mais de três décadas de liberdade e pluralismo, com alternância de poder em eleições legítimas e frequentes".