Entenda por que o julgamento de Sergio Moro foi suspenso para semana que vem

TSE vai avaliar se gastos da pré-campanha do ex-juiz apontados como irregulares interferiram na eleição e, por isso, mandato do senador será cassado

Da redação

Sergio Moro no Senado
Roque de Sá/Agência Senado

O julgamento do recurso que pode cassar o mandato do senador Sergio Moro (União - PR), ex-juiz da Operação Lava Jato, foi adiado desta quinta-feira (16) para a próxima terça-feira, dia 21.  

O item fazia parta da pauta de hoje do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o ministro Alexandre de Moraes pediu o adiamento. O motivo foi sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) marcada para as 14h.

Os recursos julgados pedem a cassação de Moro por realizar gastos irregulares durante o período pré-campanha das eleições de 2022.  

Sem cassação na primeira instância

Na primeira instância, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) reconheceu que o ex-juiz extrapolou os gastos, mas manteve o resultado das urnas. O entendimento foi que não há provas do abuso ter sido determinante para a eleição.

O ministro Floriano de Azevedo Marques, relator do projeto, aponta que não houve abuso de poder econômico nos gastos de campanha de Moro nas eleições de 2022. No próximo encontro, os representantes do PL e do grupo formado por PT, PV e PCdoB terão o prazo para a sustentação oral.

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