As empresas vencedoras do leilão da tecnologia 5G no Brasil tem até o meio do ano que vem para cumprir a primeira meta estipulada pelo cronograma previsto no contrato assinado nesta semana.
Pelo acordo, as companhias tem até julho de 2022 para oferecer o novo serviço em todas as capitais do país.
Depois, a tecnologia deve chegar a regiões como a Amazônia, áreas rurais e também nas escolas públicas, para superar problemas históricos da infraestrutura no setor.
No fim, cerca de 40 milhões de brasileiros que ainda não tem acesso à internet devem ser contemplados.
Também como contrapartida, as empresas precisam expandir a fibra ótica de transmissão de dados nessas regiões, oferecer o sinal de internet para todas as rodovias federais e para outros locais, como povoados e vilas, onde a internet móvel ainda não esteja disponível.
Além disso, elas ainda precisam construir uma rede de dados privada para o governo federal.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o próximo passo é trazer mais empresas de tecnologia para o Brasil.
Para o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, que também estava na cerimônia, é preciso defender o uso da tecnologia para o país chegar à paz social.
O 5G é a nova geração de banda larga móvel da internet, que vai possibilitar a criação de novos serviços.
Segundo especialistas, a nova tecnologia é mais eficiente e estável, com um tempo de resposta 120 vezes mais rápido entre os aparelhos conectados na comparação a 4G.