O empresário Vinícius Lopes Gritzbach, morto à tiros no terminal 2 do aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira (8), foi ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil no dia 31 de outubro para delatar uma suposta extorsão cometida por policiais.
A informação foi divulgada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11).
Ainda, durante o pronunciamento, Derrite anunciou a criação de uma força-tarefa destinada à investigação do ataque, que, além de Gritzbach, terminou com a morte de um motorista de aplicativo que estava no local, mas não tinha relação com o empresário ou o PCC. Além de funcionários da Polícia Civil e Militar de São Paulo, a equipe contará com agentes da Polícia Federal e do Ministério Público.
Gritzbach seria recebido por uma equipe de policiais que faziam sua segurança. Segundo Derrite, já havia uma investigação para explicar o porquê eles trabalhavam de forma extraoficial, o que configura uma transgressão disciplinar. Os envolvidos não seriam os únicos, segundo o secretário, a operação seria para identificar outros oficiais que tivessem envolvimento com o PCC.
Os policiais que fariam a escolta tiveram os celulares apreendidos. Os materiais genéticos encontrados no carro utilizado no ataque e as armas que estavam no veículo vão passar por perícia.