O ex-presidente Jair Bolsonaro evitou citar o Supremo Tribunal Federal, negou qualquer tentativa de golpe de Estado e pediu pacificação no país durante o discurso que fez no ato deste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo.
Na declaração aos apoiadores, ele voltou a negar que tentou dar um golpe. Ele foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que investiga uma suposta tentativa de golpe durante o período eleitoral em 2022.
No ato deste domingo, o ex-presidente, que estava com um colete à prova de balas, afirmou que “golpe é tanque na rua, é arma e conspiração” e explicou que não propôs isso durante os quatro anos em que esteve na Presidência.
O ex-mandatário também aproveitou a ocasião para pedir anistia aos presos pelos atos criminosos do dia 8 de janeiro. Bolsonaro afirmou não querer a existência de “filhos órfãos de país vivos”.
A manifestação foi convocada por Bolsonaro nas redes sociais. Ele pediu que os apoiadores não levassem cartazes que atacassem o Supremo Tribunal Federal, o que foi acatado por boa parte do público que marcou presença na capital paulista.
Estavam ao lado do ex-mandatário, no trio elétrico, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, Jorginho Mello, de Santa Catarina, e Ronaldo Caiado, de Goiás, também marcaram presença.