Após a queda na Copa Libertadores e em meio a uma sequência ruim no Brasileirão, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, saiu em defesa do planejamento do clube e do diretor de futebol, Anderson Barros, que, assim como ela, é alvo de críticas de parte da torcida.
Em entrevista coletiva nesta quarta (11), a dirigente afirmou que Anderson é o principal responsável pela contratação do técnico Abel Ferreira - cuja permanência para além de 2024 é pretendida pela presidente em caso de reeleição. Neste ano, Leila e Anderson são cobrados pela baixa quantidade de jogadores contratados - apenas o volante Richard Ríos e o atacante Artur foram adquiridos em 2023.
“Anderson chegou ao Palmeiras em 2019 e nesse tempo todo conquistou nove títulos, sendo duas Libertadores. (…) Não tenho dúvidas que é um profissional que qualquer clube gostaria de tê-lo e o Palmeiras tem a sorte de contar com ele", afirmou Leila.
Antes da derrota para o Boca Juniors pelas semifinais da Libertadores, Leila Pereira havia dito, em entrevista à BandNews FM, que pretendia contratar pelo menos três reforços para o ano que vem.
Crítica às torcidas organizadas
A mandatária alviverde se manifestou contra pichações feitas na sede social do Palmeiras e em unidades de uma das patrocinadoras do time. Ela disse que os envolvidos seriam responsabilizados criminalmente e afirmou que a pressão vinda das torcidas organizadas não vai interferir nas decisões tomadas pela diretoria.
“A pressão é normal, mas é inadmissível um ato de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos no Palmeiras só colaborando com o clube”, comentou Leila Pereira, afirmando também que o investimento dos patrocinadores neste tempo chegou a R$ 1,2 bilhão.
Ela também disse que não pensa em rever o patrocínio atual ao Palmeiras e que o contrato, válido até 2024, será honrado. Conforme Leila, outras empresas serão ouvidas caso se interessem em fazer ofertas maiores.