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Em 2023, Brasil registrou 145 mortes violentas de travestis e transsexuais

Inseridos na comunidade LGBTQIA+, pessoas trans são as maiores vítimas de mortes violentas e espancamentos; no ano passado, o número de assassinatos em relação a 2022 aumentou em 10%

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Dentro da comunidade LGBTQIA+, travestis e transsexuais são as maiores vítimas da violência brutal. Dossiê divulgado neste ano reafirma um cenário de marginalização dessas pessoas que, muitas vezes, vivem longe da família e sobrevivem como profissionais do sexo. Trata-se do segundo episódio da série 'Intoleráveis. Clique aqui para assistir a primeira reportagem.

Os dados mais atualizados de 2023 mostram que por mês, 12 pessoas trans foram mortas violentamente no Brasil. A violência contra pessoas transgênero e os desafios para mudar esse cenário, são o tema da segunda reportagem da série 'Intoleráveis'.  

O repórter Renan Sukevicius, da BandNews FM, conversou com a Renata, uma mulher trans que foi vítima de um espancamento.

No ano passado, houve um aumento de 10% no número de mortes de pessoas trans, em comparação a 2022. No total, foram 145 assassinatos de pessoas trans. A maioria das vítimas tem entre 18 a 29 anos, mas a pessoa trans mais jovem assassinada em 2023 tinha apenas 13 anos.