Morreu na noite desta segunda-feira (13), em Porto Alegre, o ex-ministro Eliseu Padilha. Aos 77 anos, o político gaúcho tratava um câncer no estômago descoberto em 2018. Ele estava internado desde fevereiro no Hospital Moinhos de Vento e teve um agravamento do quadro de saúde na última semana.
De acordo com a assessoria do emedebista, o velório será aberto ao público na próxima quarta-feira (14), no Palácio do Piratini, sede do Executivo do Rio Grande do Sul. A entrada de amigos e admiradores será permitida entre 10h e 17h. O corpo do ex-deputado federal será cremado em cerimônia íntima apenas para familiares.
No Twitter, Simone Camargo, esposa de Eliseu, publicou uma mensagem minutos após a morte do marido: “Acabei de perder o grande amor da minha vida. Amor eterno @EliseuPadilha”. Ela recebeu mensagens de apoio na internet.
Nascido em Canela, na serra gaúcha, em 1945, Eliseu Padilha deixa seis filhos, cinco netos e um irmão. Ele era filiado ao MDB e ocupou cargos na Esplanada dos Ministérios nos governo de Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Michel Temer.
Entre 1997 e 2021, ocupou o Ministério dos Transportes no segundo governo do tucano FHC. Entre janeiro e dezembro de 2015, esteve na Secretaria de Aviação Civil de Dilma e deixou o governo após críticas do PT com o abandono do MDB no processo de impeachment.
Quando Michel Temer assumir, Padilha foi indicado para a Casa Civil, pasta de prestígio e que fica dentro do Palácio do Planalto.
Padilha ocupava cargos na Executiva Nacional do MDB e se dedicava a clientes em uma escritório de advocacia. Graduado em direito, atuava como advogado e empresário.
Nas redes sociais, o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, homenagem àquele que chamou de “amigo e um dos meus maiores incentivadores na vida pública”.